Conheça os bois de rodeios mais temidos das arenas
Veja agora os bois de rodeios mais temidos das arenas
Bastam oito segundos em cima de um touro para que um simples peão se torne uma estrela consagrada do rodeio. Porém, para conseguir esse feito, tanto o atleta quanto o animal, precisam treinar muito. Embora muita gente não saiba, para um boi de rodeio pular incansavelmente e derrubar o sujeito, ele começa a ser preparado antes mesmo de nascer. Isso porque, os criadores, muitas vezes, fazem algumas misturas de raças para conseguir criar verdadeiros brutos das arenas.
E aí cowboys e cowgirls, estão prontos para conhecer os bois de rodeios mais temidos das arenas? Confira abaixo a lista que a 7MBoots preparou:
Nelore
Rapidez, leveza e ossos finos: essas características fazem do boi nelore um animal extremamente temido nas arenas. Normalmente, essa raça é oriunda dos cruzamentos entre Simental e Charolês. Um exemplo de cria Nelore que deu muito certo foi o touro “Sistema” filho de uma vaca Nelore com um boi Simental, destaque nos rodeios em 2017. O sistema é “bruto” rapaz!
Simental
Também utilizada para dar leite e carne, essa raça, original da Suíça, se deu muito bem aqui no Brasil. Com músculos extremamente definidos, o Simental não acumula gordura. Além disso, é muito resistente. Sabe qual touro era uma mistura de Simental com Nelore? O inesquecível e lendário Boi Bandido, a atração mais famosa dos rodeios, que morreu em 2009 mas foi eternizado na memória dos apaixonados por rodeio.
Marchigiana
Bastante famosos nas arenas, os bois marchigianos são fortes, poderosos e ganham peso rapidamente, o que pode ser bom, ou não para as competidores, afinal, não é tão fácil assim domar um bicho desse porte. Um grande exemplo de touro marchigiano bruto foi o Pit Bull, que, infelizmente, morreu ao ser atingido por um raio.
Charolês
Para fechar a nossa lista com chave de ouro, vem aí o charolês. Alto, comprido, a com a pelagem bem clara, essa raça é facilmente reconhecida. O charolês, assim como o Simental, veio lá da Europa. O cruzamento entre Charolês e o Nelore, por exemplo, forma um animal grande, rápido e muito musculoso, como foi o Agressivo, que morreu em janeiro do ano passado, mas, enquanto competiu, mostrou que era bruto e ganhou 13 fivelas de melhor touro da Professional Bull Rides. Agressivo deixou saudades e, com certeza, vai fazer parte da história do rodeio brasileiro para sempre.
E aí galera, curtiram saber um pouquinho mais sobre as raças? Vale lembrar que as linhagens garantem força e agilidade, mas, para um touro realmente fazer sucesso nas arenas ele deve ser bem criado, bem treinado, e ter contato com o esporte desde cedo.